Quando a vulnerabilidade nos ensina mais do que a certeza
- espacostim

- 17 de set.
- 1 min de leitura
Muitas vezes pensamos na vulnerabilidade como um ponto fraco. O lugar por onde podemos ser feridos, julgados ou até diminuídos. Mas será que é só isso?
Eu mesma já vivi essa dúvida. Lembro de quando uma estudante me fez uma pergunta e eu simplesmente não sabia a resposta. Ela se assustou: “Como assim você não sabe?”. Confesso que por dentro também me questionei se deveria admitir aquilo. Mas optei por ser sincera: expliquei que era um tema novo, que eu pesquisaria e que depois conversaríamos juntas.
O mais curioso é que a nossa relação mudou a partir dali. Deixou de ser um caminho vertical, em que a professora fala e o aluno escuta, para se tornar uma troca verdadeira. Descobrimos que aprender também é caminhar lado a lado, sem a necessidade de dominar tudo, mas com a coragem de assumir o que ainda está em construção.
Percebi que a vulnerabilidade não nos diminui. Ela nos aproxima. Torna o encontro mais humano, mais real e mais potente.
E talvez seja aí que esteja o ponto essencial: não no medo de errar, mas na coragem de aprender com o outro.
Será que não é justamente na vulnerabilidade que encontramos a nossa maior força?






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