Você sabe por que diz “não”?
- espacostim

- 6 de jun.
- 2 min de leitura
Em 2022, recebi — junto com meu amigo, o professor Nelson Todt — a honraria Eduardo Henrique de Rose, da Fédération Internationale d' Education Physique, Delegacia do Rio Grande do Sul (FIEPS-RS), pelo trabalho desenvolvido na área da Educação Física. Uma conquista que me encheu de orgulho. Mas confesso: esse momento não foi obra do acaso.
Chegar até ali teve a ver com escolhas, mas, principalmente, com consciência. E é sobre isso que quero conversar com você.
Já parou para pensar por que diz “não” quando recebe um convite? Não estou falando da negativa automática, mas daquela resposta que, lá no fundo, carrega um motivo mais profundo.
Quase sempre, o que está por trás do “não” é o simples fato de que aquele convite não atende a uma necessidade do momento. Não contribui para o seu caminho de realização pessoal — o topo da Pirâmide de Maslow.
Olhar para isso é também se olhar. É reconhecer o que faz sentido, o que move, o que te leva adiante.
No meu caso, foi lá no último semestre da graduação que uma conversa mudou meu rumo. Compartilhei com a professora Temis Ermida que, depois do estágio na escola, percebi que queria algo diferente: queria ensinar quem ensina. E ela me mostrou que havia um caminho para isso. Que eu poderia me preparar para ser professora universitária.
Dois anos depois, entrei no mestrado. Um ano depois, já estava no Ensino Superior, onde permaneci por três décadas facilitando o desenvolvimento de pessoas. Esse percurso me trouxe até a honraria que mencionei no início. Mas mais do que isso: me trouxe até quem eu sou hoje.
Foi o autoconhecimento que me permitiu construir uma trajetória alinhada com meus valores, desejos e propósitos. E é ele que continua me guiando.
Talvez você esteja no ponto de virada. Pode ser que esteja revendo seus “sins” e seus “nãos”. Que esse texto possa ser um lembrete: dizer não também pode ser um ato de coerência. E cada escolha alinhada com quem você é constroi o caminho para quem você pode ser.






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