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Quando o corpo pede pausa, a alma também fala

  • Foto do escritor: espacostim
    espacostim
  • 18 de ago.
  • 1 min de leitura

O autoconhecimento é a chave para distinguir o cansaço do esgotamento. No início da minha trajetória como professora universitária, cheguei a trabalhar 60 horas por semana. 

O ensino, além das aulas, exige planejamento constante e, com o tempo, acumulei funções como coordenadora de curso e, depois, diretora de uma faculdade. Foi nesse momento que os sinais começaram a aparecer.

Manchas na pele, noites sem dormir, um corpo que insistia em falar o que a mente teimava em silenciar. Eu sabia: precisava agir antes que o cansaço virasse esgotamento. Foi assim que tomei a decisão mais difícil e, ao mesmo tempo, mais libertadora da minha carreira: usar o direito a uma licença de dois anos e me permitir um ano sabático.

Esse período foi um mergulho profundo em mim mesma. Descanso, viagens, novos aprendizados, projetos pessoais e, principalmente, silêncio. Tudo isso me devolveu clareza, energia e um novo olhar sobre a vida e o trabalho.

Retornei fortalecida e segui minha jornada até a aposentadoria sem nunca experimentar o burnout. Hoje, olhando para trás, vejo que a pausa foi o movimento mais produtivo que já fiz.

E você, tem escutado os sinais do seu corpo e da sua mente?


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