A começar em mim: qual é a sua conversa interna?

Nosso diálogo interno constrói a forma como enfrentamos o dia a dia. Já pensou sobre isso? Que tipo de conversa você tem consigo ao longo do dia?

Lembro de um personagem dos estúdios Hanna-Barbera, o Hardy, uma hiena que sempre repetia “oh, céus, oh, vida, oh, azar, isso não vai dar certo”. Muitas vezes, sem perceber, acabamos alimentando esse mesmo tipo de voz dentro de nós. Mas será que esse caminho nos fortalece?

Na Comunicação Não Violenta (CNV) aprendi um exercício chamado auto pedido. Ele começa a identificar o que aconteceu, passa por reconhecer como me sinto e qual necessidade está presente, e termina com um pedido para mim mesmo para que aquele comportamento se repita ou não. É um treino de consciência e acolhimento, que abre espaço para uma relação mais generosa comigo e com o mundo.

Isso me faz lembrar da canção “A começar em mim”, que fala sobre a verdadeira transformação nascer de dentro. Não adianta esperar pelo outro se eu não me comprometer primeiro com a mudança.

Talvez o segredo esteja justamente aí: perceber que a forma como falo comigo pode ser o primeiro passo para transformar não só meu dia, mas também a forma como me relaciono com os outros.

E você, se escutar com atenção a sua conversa interna agora, o que ela revelaria?