Qual é o ritmo da sua Roda da Vida?

A Roda da Vida é gigante e cheia de altos e baixos. O que você faz em cada ponto do ciclo? Quando está lá no alto, o que você vê?

Esses dias voltei a assistir ao espetáculo do Mirage Circus, em Porto Alegre, e me peguei observando a imensa roda-gigante. Um movimento contínuo que nos leva para longe do chão. Lá em cima, parece que tudo desacelera. A vista se abre. A gente ganha distância da correria e, com ela, a chance de enxergar com mais clareza.

Quando estamos perto do chão, tudo parece maior, mais pesado. E, quando estamos tomados pelas emoções, nem sempre conseguimos ver as coisas como elas realmente são. Às vezes, a roda até para. E não há força que a faça girar novamente.

Você já pensou sobre como lida com esses diferentes momentos da sua própria roda?

Tem horas em que queremos acelerar, forçar o ritmo, fazer com que a vida aconteça na velocidade da nossa vontade. Mas, no fundo, isso só esgota a nossa energia.

Já dentro do circo, durante o espetáculo, fiquei impressionada com a precisão e a força dos artistas. Cada movimento tem uma medida exata. Nem mais, nem menos. Eles não desperdiçam energia. E, talvez, isso também seja uma lição sobre como levar a vida.

Você já encontrou a justa medida de energia para movimentar a sua Roda da Vida?