Prototipar para aprender, improvisar para transformar
- espacostim

- 25 de jun.
- 2 min de leitura
Nem sempre a resposta aparece inteira, nítida e pronta para ser aplicada. Às vezes, tudo o que conseguimos é um pedaço. E tudo bem. Porque é justamente a partir dos fragmentos que podemos construir algo novo.
Gosto de pensar na estrutura Improv Prototyping como um jogo sério. Um espaço em que se pode experimentar sem medo, improvisar com leveza e, ao mesmo tempo, buscar soluções reais para desafios que parecem parados no tempo.
A proposta é simples e potente: dar forma a ideias em pequenos protótipos que vão sendo testados, refinados e combinados. Tudo isso com criatividade, escuta ativa e a colaboração de quem topa sair do lugar comum.
O espaço se abre, o palco é montado e os papéis são distribuídos. Em cena, uma pergunta latente: como lidar com aquele problema crônico que atravessa o nosso dia a dia?
Confira como funciona a sequência de passos da Improv Prototyping:
2 min: Descreva a sequência de etapas
3 min: Prepare o palco, descreva o cenário e os papéis
3 a 5 min: Atores em cena
5 min: Pequenos grupos usam a estrutura 1-2-4 All para identificar trechos bem-sucedidos e mal-sucedidos
5 min: Cada grupo cria um novo protótipo e o encena internamente
3 a 5 min: Grupos com protótipos melhorados apresentam no palco
Continue com quantas rodadas forem necessárias até que um ou mais caminhos se revelem. Porque é nesse movimento — de atuação, escuta e reinvenção — que novas possibilidades começam a surgir.
Com o apoio da estrutura 1-2-4 All, ampliamos o olhar, cruzamos perspectivas e damos espaço para o inesperado acontecer. Um processo vivo, que parte do micro para gerar impacto no macro. Um convite para criar não a solução ideal, mas a próxima melhor versão possível.
Veja como aplicar a 1-2-4 All:
Faça uma pergunta sobre o tópico ou desafio em mãos
1 min: Reflexão individual silenciosa
2 min: Duplas compartilham ideias e constroem sobre elas
4 min: Quartetos desenvolvem as ideias a partir da conversa anterior, observando semelhanças e diferenças
5 min: Cada grupo compartilha a ideia mais potente com todos (e o ciclo pode recomeçar, se necessário)
E se, ao invés de buscar a solução perfeita, a gente começasse a brincar mais com o que já temos em mãos?






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