Inclusão de surdos: o que estamos aprendendo?
- espacostim

- 26 de set.
- 1 min de leitura
Hoje é o Dia Nacional dos Surdos no Brasil e quero compartilhar uma reflexão sobre a inclusão.
Desde o início da minha docência no ensino superior, fui desafiada a encontrar caminhos para acolher e incluir estudantes surdos em sala de aula.
Essa experiência me ensinou que inclusão é, antes de tudo, uma troca. Não basta apenas conhecer as especificidades da surdez, é preciso repensar a forma de ensinar, adaptar conteúdos e criar condições reais para que o aprendizado aconteça.
Às vezes, ações simples fazem toda a diferença. Estar de frente para que o aluno possa fazer leitura labial, disponibilizar materiais visuais, abrir espaço para perguntas e checar se a compreensão foi plena. Tudo isso é possível em qualquer contexto e transforma a relação entre quem ensina e quem aprende.
A própria exigência da disciplina de LIBRAS nos cursos de licenciatura, desde o Decreto nº 5.626/2005, é um avanço que fortalece essa caminhada rumo a uma educação mais acessível.
E quando penso além da sala de aula, surge outra questão: como as empresas têm se preparado para incluir e acolher pessoas surdas, sejam elas clientes ou colaboradores?
Talvez a pergunta mais importante seja esta: estamos realmente prontos para ouvir quem se comunica de outras formas?






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