"Ainda Estou Aqui" e as marcas que a história deixa em nós
- espacostim

- 3 de mar.
- 1 min de leitura
Atualizado: 7 de abr.
Estava contando os dias para esta postagem! O cinema sempre me tocou profundamente, e alguns filmes deixam marcas que vão além da tela. Escrevo antes dos resultados do Oscar, mas independente de prêmios, “Ainda Estou Aqui” já se eternizou na memória de quem o assistiu.
Vi o filme logo após seu lançamento e, desde então, acompanhei entrevistas, comentários e reflexões sobre essa obra tão sensível. Fernanda Montenegro e Fernanda Torres estão impecáveis, dando vida aos diferentes momentos de Eunice Paiva. Selton Mello, ao interpretar Rubens Paiva, e todo o elenco, sob a direção cuidadosa de Walter Salles, nos transportam para um tempo de dor e resistência, dando voz àqueles que tiveram familiares desaparecidos – e sabemos que não foram poucos.
🎞️Assistindo ao filme, enxerguei na Eunice traços que me lembram minha própria mãe. Em meio às dificuldades, um sorriso persistente, como quem busca resgatar os fios de alegria que podem se multiplicar e contagiar outras pessoas. Pequenos gestos que sustentam a esperança. O gosto pela música e pela dança, outra semelhança, prova que, mesmo diante das dores da vida, a arte segue sendo um refúgio.
Mais do que um grande filme, “Ainda Estou Aqui” nos lembra que a resiliência é uma marca de muitos brasileiros. Que seguimos em frente, sem esquecer o passado. Que carregamos nossas histórias e, ainda assim, escolhemos abrir espaço para a alegria.
Palmas para as Eunices, para as Fernandas e para todas as pessoas que transformam dor em força e fazem da vida um ato de resistência e beleza.
Grata pela atenção!






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